O recente acordo entre a França e Alemanha, nomeadamente para actuarem em conjunto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, reforça as posições dos países nas instituições europeias, sendo que, diminui a influência de Portugal. No entanto, a fundadora do Democracia 21, Sofia Afonso Ferreira, entende que “temos de continuar a defender os nossos interesses em Bruxelas”.
O aumento do poder de Paris e Berlim será um dos temas da próxima campanha eleitoral para as eleições europeias. Os novos movimentos criados na Europa também visam acabar com a vontade franco-alemã de definirem o rumo político da comunidade europeia, mesmo com a pouca popularidade de Emmanuel Macron e a saída de Angela Merkel no final do mandato como Chanceler. Sofia Afonso Ferreira acredita que “haverá grandes mudanças no espectro político partidário em Portugal e na Europa, apesar do eleitorado português ser conservador”.
O movimento Democracia 21 anunciou recentemente uma coligação com o Chega de André Ventura. As expectativas para as primeiras eleições das duas forças políticas passa por “eleger um eurodeputado”.
A novidade não está apenas no surgimento de novos intervenientes que permitem à população optar por mais soluções. A comunicação das propostas também promete ser inovadora por causa da evolução dos meios tecnológicos. Neste aspecto, a fundadora garante que “não haverá apenas uma aposta nas redes sociais”.